segunda-feira, 14 de junho de 2010

JESUS, O MESTRE DA PERSUASÃO



A preocupação com o domínio da expressão verbal e as formas de argumentação nasceu entre gregos. Demóstenes, Quintiliano, Górgias e outros, se tornaram célebres pela habilidade com que encaminhavam suas lógicas argumentativas. No estado grego era de fundamental importância dominar as regras e normas da boa argumentação. A maior contribuição grega neste assunto se deu através de Aristóteles (384-322 a.C.), com “A arte da retórica”.

- Para Aristóteles a retórica propõe uma seqüências de passos que visam produzir a persuasão. É a faculdade de ver teoricamente o que, em cada caso, pode ser capaz de gerar a persuasão.

- A eficácia da argumentação vai depender do domínio de processo, de formas, instâncias e modos de argumentar.

- A estrutura do texto proposta por Aristóteles. Quatro instâncias seqüenciais e integradas: O exórdio(introdução);Narração (Argumentação); Provas (elementos de sustentação); Peroração (Conclusão).

PERSUASÃO

- Persuadir antes de mais nada é sinônimo de submeter, daí a sua vertente autoritária. Quem persuade leva o outro a aceitação da idéia.

- Uma boa argumentação é aquela que leva o interlocutor a ficar sem condições de contra-argumentar .

- A argumentação visa alterar pontos de vista, mudar conceitos pré-formados, vender a idéia.

- Existem graus de persuasão: alguns mais ou menos visíveis, outros mais ou menos mascarados.

No novo Testamento encontramos várias situações nas quais Jesus é confrontado pelos fariseus, os quais tinham como grande objetivo pegá-lo em contradição, porém, isso se tornou uma tarefa impossível, pois nas diversas abordagens que eles fizeram ao Senhor Jesus, ficaram totalmente imobilizados diante dos seus argumentos, os quais eram irrefutáveis. Eram argumentos construídos a partir da própria realidade existêncial dos seus interlocutores, com coerência e os fundamentos consistentes da verdade. A proposição do Evangelho estabelece dois tipos de ouvintes, um é aquele que se torna seguidor, como fizeram Natanael e a mulher Samaritana que foram convencidos pelos argumentos de Jesus e resolveram segui-lo, o outro aquele que retira porque não tem como contra-argumentar.

“Dize-nos, pois, que te parece: é lícito pagar o tributo a César ou não?

Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?

Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.

E ele disse-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição?

Disseram-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Daí, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E eles, ouvindo isto, maravilharam-se e, deixando-o se retiraram.

4 comentários:

  1. POSTAGEM MUITO ÚTIL, PELO MENOS EU A ACHEI MUITO INTERESSANTE CERTAMENTE ME AJUDARÁ BASTANTE, VALEU MESMO VICENTE, PAZ.

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  2. Paz do Senhor irmão Barbosa, a opinião de um cristão conhecedor da Bíblia como você,se constitui num incentivo de extremo valor para continuidade deste trabalho.

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  3. Passei por aqui atráves do Blog do Pr. Levi Conde... Gostei... Peço permissão para poder seguir..

    Um abraço

    Pr. Gualter

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  4. Parabéns Ev. Vicente,
    Sua postagem nos nutre de conhecimentos. Argumentou bem. risos

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