sábado, 14 de abril de 2012

ÉFESO, A IGREJA DO AMOR ESQUECIDO - Lição 3

A cidade de Efeso era a capital da província conhecida como Asia Proconsular. Tinha acesso ao mar  pelo Porto Sagrado e pelo porto de Mileto, melhor que aquele, mas distante 48 Km. A cidade de Efeso era dotada de dois edifícios notáveis - o templo de Diana e o teatro. O templo era de Mármore polido, tinha 104m de altura e 50 de largura. O teto era sustentado por cento e vinte colunas, tendo cada uma delas 17,60m. Continha uma coleção das mais raras e belas esculturas. Levaram 120 anos para construir esse templo. O templo do sol, em Baalbeque, era incotestavelmente mais admirável. O teatro ficava ao lado oriental do monte Oreoso, e, como todos os teatros antigos, era descoberto. Comportava até 50 mil pessoas, sendo portanto, maior do que qualquer auditório público ou pavilhão de corridas nos países da atualidade. Perto do teatro, ao norte da cidade, existia um estádio, onde se realizavam as corridas, lutas entre feras e homens e feras. Nesse teatro, a assembléia popular se reunia para tratar dos negócios públicos. Foi para esse recinto que levaram Gaio e Aristarco, e foi ali que Paulo quis entrar, a fim de defender os seus companheiros. 

A IGREJA DE ÉFESO
Essa igreja ocupa um lugar importante no Apocalipse de João, nas epístolas de Paulo e nos Atos dos Apóstolos. No Apocalipse, essa igreja aparece em primeiro lugar na lista das que receberam  mensagem do Espírito. E louvada pelas suas obras, trabalho, paciência, disciplina, percepção, sofrimento e aversão para com os nicolaítas, mas censurada por ter deixado o seu primeiro amor. O seu amor nupcial com Cristo diminuíra e o seu zelo evangelístico se extinguíra. De todas as epístolas de Paulo, a que foi dirigida a essa igreja é onde mais doutrinas e deveres cristãos são discutidos; mais talvez, do que em qualquer outra seção do Novo Testamento. Os Atos dos Apóstolos em qualquer outra seção do Novo Testamento. Os Atos dos Apóstolos representam essa igreja como uma organização completa, bem aparelhada e trabalhando para Cristo. O arrependimento era praticado nessa igreja. O arrependimento abre a porta do coração a entrada de fé salvadora. E o martelo que quebra o coração de pedra, que a graça transformou em coração de carne. E o arado que abre o sulco na terra, onde se lança a semente do evangelho, que brota, cresce e produz em abundância. E a obra elementar e fundamental de salvação. Uma igreja segundo o N T prega e insiste na necessidade do arrependimento. O arrependimento não pode ser substituído por civilização ou mera educação moral: "Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis" (Lu 13.3). Este é o aviso que precisa soar em todas as igrejas. Os resultados do evangelismo são mais permanentes quando a doutrina bíblica do arrependimento é pregada em seu lugar próprio e com a significação escritural. Uma igreja pode ter tudo quanto quiser, mas se os seus membros não tiverem ouvido e praticado o arrependimento, como o fez a igreja em Efeso, nunca poderá estar de acordo com o Novo Testamento. 

A FÉ EM CRISTO ERA PROFESSADA PUBLICAMENTE, POR PALAVRAS E PELO BATISMO

Os doze homens em Efeso foram logo batizados "pelo batismo de João", que não foi outro senão o de imersão.Não eram os convertidos de João Batista, porque Jesus aceitou o batismo de João e os seus primeiros discípulos já haviam sido discípulos de João. Não eram convertidos de Apolo, porque ele teria corrigido as suas idéias acerca de Jesus. Priscila e Aquila lhe haviam explicado mais claramente o caminho de Deus. Sem dúvida, eles foram convertidos pela pregação de alguém que fora convertido por algum discípulos de João. Nada sabiam do Pentecostes e do que nele sucedera. Paulo ampliou os seus conhecimentos, e, com eles estivessem ansiosos por obedecer em tudo, submeteram-se ao batismo pela segunda vez. Isto constitui um grande contraste com o proceder daqueles que se recusam a obedecer ao mandamento claro de Jesus. Este é o último batismo mencionado no livro de Atos. E tão claro e impressionante que deve ser o suficiente para ser tomado como exemplo. O batismo declara uma mudança que já se operou e hipoteca a lealdade ao Mestre. O batismo não tem a virtude de operar aquela mudança, indica simplesmente que ela já ocorreu. O batismo é um ato pelo qual o batizado simboliza a sua união espiritual com Cristo. E o uniforme dos que se alistaram sob a bandeira de Cristo e se propõe segui-lo. O fardamento não faz com que a pessoa que o veste se torne soldado; ele é, entretanto, o distintivo dos que juraram lealdade à bandeira da Pátria. 

A IGREJA EM ÉFESO ESTAVA REVESTIDA DO ESPÍRITO SANTO E NÃO COMUNGAVA COM O ERRO.

Depois que os referidos díscípulos foram batizados pela segunda vez, Paulo colocou sobre eles as suas mãos. O Espírito Santo veio sobre eles, falaram várias línguas  profetizaram. Essa é a última imposição de mãos e o último derramamento do Espírito que encontramos no livro de Atos dos Apóstolos. A imposição das mãos era a maneira de a igreja testemunhar e aprovar a obra de graça que fora efetuada pelo Espírito Santo. /foi praticada por Pedro e João em Samaria, por Ananias quando pôs as mãos sobre Saulo em Damasco, pelo presbítero quando ordenou a Timóteo, e quando a igreja em Antioquia enviou os dois missionários para as regiões longínquas. Excetuando os casos em Samária, Damasco e esse em Efeso, a imposição de mãos não acompanhava nem precedia o dom do Espírito Santo. 

O PÚLPITO ESTAVA IDONEAMENTE OCUPADO

Paulo era o pregador de Efeso, e pregou ousadamente na sinagoga durante três anos meses, discutindo e persuadindo os ouvinte acerca das coisas do Reino de Deus. pode-se dizer que Paulo, em Efeso era a fidelidade personificada. Era um pastor diligente, ensinando "publicamente" e de casa em casa" (At 20.20). Uma porção de anciãos, constituídos bispos pelo Espírito Santo, eram seus bons auxiliares. Ele sabia qual era o seu dever e cumpria-o bem. Os crentes o amavam porque criam nele. A sua despedida em Mileto foi a mais comovente que se podia imaginar. O púlpito do pregador é o seu trono. Ali ele deve reinar; mas, se quiser seguir o exemplo de Paulo, tem que andar também "de casa em casa". Um pastor visitante terá uma igreja que gosta de visitar também. O pastor que não visita, em algumas situações não consegue sequer lembrar os nomes de alguns membros da igreja. 

ERA UMA IGREJA COMPLETAMENTE SEPARADA DO MUNDO.
"Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do caminho, diante da multidão, apartou-se deles e separou os discípulos..." (At. 19.9). Havia uma linha de delimitação entre aquela igreja e o mundo. Ela tinha poder na comunidade, porque estabeleceu uma nova vida social, além de uma nova religião, e exigia que todas as relações entre as pessoas fossem orientadas segundo os princípios cristãos. O elemento mundano (os não convertidos), na igreja, arruina a própria vida da igreja. Os estranhos no meio do povo de Israel, no deserto, sentindo saudades das cebolas e das carnes do Egito, promoveram a dissensão e atraíram o castigo de Deus. Se uma igreja tem pouca influência no meio social, é porque esse meio social tem muita influência sobre ela. "...sai do meio deles e separai-vos, diz o Senhor..." (II Co 6.17). A igreja que exerce disciplina sobre seus membros suicida-se. A quando um membro do corpo está irremediavelmente infeccionado, é necessário amputá-lo, ou, do contrário, todo o corpo ficará infeccionado e morrerá. Uma igreja que, por exemplo, tenha no seu seio um ricaço que ela não possa chamar à ordem, quando é necessário, está em decadência. 
Ainda no tempo de João, muitos eram os falsos ensinadores e profetas. O apóstolo Paulo, aliás, já tivera problemas com eles (2 Co 11.13-15). Os tais buscavam dar autoridade aos seus falsos ensinos, chamando a si mesmos de apóstolos. Todavia, a igreja de Efeso não tolerava tais mestres, nem suas mensagens. A congregação permanecia pura na doutrina, crendo somente nos ensinos ministrados pelos apóstolos genuínos e pelo próprio Cristo. Pelo fato de Jesus ter honrado o A T, e ter transmitido seus ensinos diretamente a Paulo e aos demais apóstolos que escreveram o N T, temos de considerar toda a Bíblia como o nosso único fundamento de doutrina prática. "Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e pusestes à prova os que se dizem ser apóstolos e o não o são, e tu os achaste mentirosos. E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste." Além do elogio, Jesus reconhece que os crentes em Efeso são infatigáveis no seu trabalho para o Reino de Deus. Eles têm uma força de vontade, um vigor e uma resistência constantes.  Por causa do nome de Cristo, suportaram pacientemente todos os obstáculos que aparecem em seu caminho. Vinham trabalhando só física, mas mental e espiritualmente. Estas dificuldades e oposições nunca os levaram a perder o zelo.


O PRIMEIRO AMOR FOI ABANDONADO
"Tendo, porem, contra ti que deixaste a tua primeira caridade. Lembra-te pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. Tens, porém, isto que aborreces as obras dos nicolaítas, e as quais eu também aborreço." (Ap 2.4-6).
Apesar de seu zelo e de seu trabalho árduo para o Senhor, os efésios tinham um sério problema. Haviam deixado, ou esquecido, o seu primeiro amor. O grego utilizado aqui, traz a idéia de um abandono espontâneo, uma deliberada desistência. Os crentes daquela igreja deram ao Senhor o seu serviço, mas não a si mesmos. Apesar de se empenharem no trabalho do Senhor do Senhor, já não tinham mais íntima comunhão com Ele. 
Três palavras destacam-se no versículo cinco "lembra-te", "arrepende-te", e "pratica". Ao lembrá-los de como haviam correspondido inicialmente ao amor do Calvário, mostra-lhes a que estado tinham chegado. Por isso precisavam urgentemente de arrependimento. "Arrepende-te" significa uma mudança de mente para que se produza nova atitude. A igreja precisava voltar à sua antiga atitude de amor. Aqueles crentes precisavam também voltar a "praticar as primeiras obras". Alguns pensam que isto significa que devamos voltar a repetir cerimônias religiosas tais como o batismo em água e a Ceia do Senhor. Mas isto conduzir-nos-ia a um frio formalismo se a atitude do coração continuasse a mesma. "primeiras obras" referem-se a um trabalho feito em resposta ao derramamento do amor de Cristo em nossos corações a fim de que se tornem plenos de compaixão. (Jo 15.8,9,12,17;Pe 1.22; Jo 4.11, 20-21). Se a igreja de Efeso não se arrependesse, poderia esperar por um julgamento certo. O "castiçal" seria removido de seu lugar, significando que a igreja seria tirada da presença de Jesus. Noutras palavras: Jesus não andaria mais no meio dela. 


FONTES: 
1. MacDaniel, Geo. W. - As igrejas do Novo  Testamento.
2. Horton, Stanley M. - Apocalipse.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO - Lição 2


No texto do Apocalipse temos uma das extraordinárias apresentação do Cristo vitorioso, a qual foi revelada através da visão dada ao apóstolo João. O objetivo dessa revelação é descrever o triunfo do Reino de Deus, quando Cristo voltar para estabelecer o seu reino na terra. Aqui temos uma escatologia de vitória para os fiéis e ensina que história terminará no julgamento do sistema instaurado neste mundo por Satanás (Ap. 1.17,18) e no reino eterno de Cristo e o seu povo (Ap. 20.4; 21.1-22.5). Nesta visão Cristo é apresentado a João como o Soberano dos reis da terra (1.5); o esposo e Cabeça da Igreja (2.1-3.22; 19.7-9); o Leão de tribo de Judá (5.5); o cordeiro que foi morto (5.6,12); o Sumo sacerdote (8.3-6) e o Rei e Juiz (19.11-20.15). 


O CRISTO DA VISÃO DE JOÃO


 "Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso". (1.8). Esta afirmação revela a preexistência e divindade do Senhor Jesus e também ratifica a promessa que Ele havia feito a igreja quando aqui estivera exercendo o seu ministério terreno. Quanto á natureza eterna de Jesus, João já havia manifestado tal compreensão no cap. 1 do seu Evangelho: "No princípio era Verbo,e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (João 1.1,3). A crença na divindade de Deus é um pilar fundamental para o edifício da fé cristã. O Cristo glorificado antes de qualquer coisa Ele é Deus, é Eterno, é Soberano, é Rei dos reis e Senhor dos senhores. Esta é sem dúvida a principal condição para o estabelecimento de todos os demais atributos que João descreve a partir da visão recebida, para configurar de determinar a ampla glorificação do Senhor Jesus, o qual nem mesmo a morte pode detê-lo, porque Ele foi morto mas vive para todo sempre. Foi esse Cristo plenamente vencedor sobre o pecado e a morte que com a sua vitória conquistou para nós a vitoria para que fossemos também libertos do poder do pecado e sermos co-eternos com Ele. Durante o seu ministério terreno Jesus fala sobre seu retorno e suas palavras se harmonizam muito bem com o que João descreve, "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." Mateus 24:30. O próprio Jesus já havia se referido ao seu estado de glorificação, e que seria dessa forma que Ele retornaria para estabelecer o seu Reino aqui terra, não possibilitando aos homens e aos demônios qualquer chances em prevalecer contra Ele. Para os cristãos do primeiro século, os quais estavam vivendo sob constantes perseguições, injustiças e maus tratos, essa mensagem tem o propósito de confortá-los, confirmando e renovando a esperança da ressurreição e da vitória final sobre todo o mal que sempre os oprimiu. 

TEXTO EXTRAÍDO "APOCALIPSE" STANLEY HORTON
Enquanto João experimentava este especial e intensivo mover do Espírito, uma voz, a de trombeta, explode nos ares. O que lhe dirige a palavra identifica-se a si mesmo como Aquele que havia falado "Eu sou o Alfa e Ômega". A trombeta nos remete claramente a grande convocação do povo de Deus. No antigo testamento a trombeta era o instrumento utilizado para as santas convocações, nas quais o povo era chamado para se apresentarem diante de Deus. As trombetas também nos ensinam que  o Senhor Jesus vence todos os seus inimigos por meio do poder da sua palavra, pois, quando a voz do Senhor é soada contra os inimigos eles batem em retirada. "e sua voz como a voz de muitas águas... e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios" (1.15,16). Semelhantemente ao poder destruidor de um "tsunami" assim também será a voz do Senhor para todos àqueles que se rebelaram contra Deus. Em I Ts 4.16 Paulo no diz: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus;...". Quando Paulo escreveu esse texto tinha como propósito promover consolação para aquela comunidade. Tanto para os leitores de Paulo como para os leitores do apocalipse essas palavras lhes trouxeram bastante ânimo, pois, isto era a confirmação de que tudo que eles estavam passando por causa da fé na Palavra do Senhor não seria em vão, porque em um momento programado por Deus, a trombeta de Deus convocaria a todos para serem co-participantes da vitória do nosso Cristo. Justiça de Deus seria definitivamente deflagrada no mundo e mau banido de uma vez por todas.
As vestes de Jesus, descritas nos versículos 1.3-15, indicam tanto o ofício sacerdotal quanto a dignidade real. O vestido longo até aos pés era idêntico aos dos sacerdotes,juízes, governantes e reis. O cinto de ouro puro, em volta de seu peito (Dn 10.5), é marca da realeza triunfante, que contrastava com o cinto de pano, ou de couro, usado pelos trabalhadores e servos. Ele é o Rei-Sacerdote profetizado no Antigo Testamento e também identificado como Jesus no livro de Hebreus (Hb 4.16; I Jo 2.1). A descrição dada nos versículos 14 e 15 aplica-se ao próprio Deus, especialmente ao poderoso Juiz e Governante do Universo. João procura deixar bem claro que todos os atributos do Pai, no A T são também atributos do Filho. Apesar de Jesus ser antes de todas as coisas (Cl 1.17), a ofuscante brancura dos seus cabelos (Dn cap. 7) representa pureza e santidade, e não velhice. Os olhos como "chama de fogo" (Dn 10.6) fala de sua profunda sabedoria e justo julgamento. Os pés "semelhantes ao latão reluzente, como se tivesse sido refinados numa fornalha", isto é, o polimento do bronze refinado no fogo falam-nos não somente da resistência, mas do altar de bronze do Tabernáculo (Ex 38.30), e, por extensão, do sacrifício de Cristo, pelo qual Ele triunfou sobre Satanás. As sete estrelas que Jesus tinha na sua destra representam os anjos que ajudam as igrejas ou, mais provavelmente, os líderes, ou pastores, das igrejas. Estar em suas mãos significa estar protegido, e muito mais do que isto, pois a mão direita é a da ação. Portanto, estas estrelas estão sempre prontas para serem usadas por Jesus. A face de Cristo é "como o sol, quando na sua força resplandece", isto é, quando se torna insuportável aos olhos humanos devido ao brilho de sua plenitude num dia de verão. Sua aparência após a ressurreição, quando seu corpo foi transformado e viu-se livre dos limites do tempo e do espaço, revela a plenitude de sua glória. E possível que a totalidade daquela glória só foi restaurada por ocasião da ascensão (Jo 17.5). Podemos ver que no caminho de Damasco, a resplandecente luz de sua glória foi suficiente para cegar Saulo (At 9.3,8). O que João vê é a plenitude da glória de Deus resplandecida no rosto de Jesus; esta mesma plenitude não foi permitida nem a Moisés ver (Ex 33.18-23, especialmente verso 22; compare Ex 34.29; Jz 5.31; Mt 13.43; 17.2).