quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O DECÁLOGO DE CULPA DOS JUDEUS

O texto a seguir consiste de uma carta de um leitor de um conceituado jornal de São Paulo. O conteúdo faz uma apologia ao povo judeu devido ao fato de o povo judeus através da história ter sido sempre utilizado como "bode expiatório" para o que acontece de mal na Palestina, e as vezes em outros lugares do mundo. Atentemos para os argumentos da carta:
"Não resta a menor dúvida de que de que o judeu é o bode expiatório para tudo. A história que o diga. Perseguido por governantes de todas as nações, tanto individual como em conjunto, o judeu tem sido hostilizado, acusado e culpado por tudo. Exemplificando a atualidade, vejamos a Polônia, cuja a presença judaica é quase inexistente em população, porém os antigos anti-semitas culpam os judeus pela situação polonesa. O mesmo ocorreu no massacre horripilante no Líbano causado pelas facções libaneses, burlando a vigilância israelense e realizando o ato macabro nos acampamentos dos refugiados. Lamentavelmente o Líbano tem sido palco desses massacres, basta ver o ato horripilante realizado em Damour pelos palestinos no trágico 15 de janeiro de 1976. Em seu livro 'Crise no Líbano', o ex-presidente libanês Camile Chamoun relata o massacre causado pelos palestinos na população civil libanesa da seguinte maneira: 'Numerosos elementos palestinos conseguiram tomar posição em uma parte do bairro leste de Damour. Aí eles se lançaram ao seu jogo costumeiro de destruição, incêndio e de massacre: mulheres atacadas a facadas e machucadas e pequenos garotos, de dois, três, cinco e dez anos estrangulados...'
Dito isto isto, e contrário à guerra e favorável ao diálogo entre os homens de boa vontade, quero concluir culpando os judeus pelos seguintes fatos históricos, muitos dos quais já totalmente esquecidos:
1º - São culpados pelo aparecimento de um homem chamado Arthur Solomon Loevenhart, grande farmacologista judeus, que principiou a descoberta dos medicamentos contra a sífilis.
2º - São culpados pela descoberta da estreptomícina, valorosa no tratamento da tuberculose.
3º - São culpados pela descoberta da vacina que destruiu o fantasma da poliomelite. Albert Sabin venceu a luta contra o pólio e muitos anti-semitas hoje são beneficiados, vacinando seus filhos contra a terrível moléstia.
4º - São culpados pelo surgimento da anestesia que elimina dor em uma cirurgia. Extraordinária contribuição à humanidade.
5 º - São culpados pelo pioneirismo da moderna ciência da Odontologia.
6º - São culpados pela cirurgia que faz extração do cálculo renal. Quantos anti-semitas já foram beneficiados com tal cirurgia? Graças ao judeus culpado, Dr. Dittel.
7 º - São culpados pelo invento do motor a gasolina, que transformou totalmente o transporte do mundo. Foi um Judeu chamado Elegried Marcus que, em 1875, proporcionou tal contribuição à humanidade, incluindo os anti-semitas.
8 º - Sao culpados por terem deixado uma herança maravilhosa no mundo, chamada Escrituras Sagradas, cujos os 66 livros bíblicos foram escritos por judeus. Quantos livros famosos, porém a Bíblia é sempre a mesma. "Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra luz para o meu caminho" Sl 119.105.
9º - São culpados por serem o meio usado pro Deus para dar ao mundo "O maior judeu de todos os tempos", aquele que é a Esperança da vida eterna, que transforma o homem pecador numa vida voltada ao Eterno, através do Novo Nascimento. Muitos anti-semitas dizem o adorar, mas desconhecem suas palavras: ´"Vós adorarais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos, pois a salvação vem dos judeus", Jo 4.22. É Ele a revelação do Pai, gerado por obra do Espírito Santo no ventre de uma judia chamada Maria. É Jesus.
10º - Finalmente, são culpados pelo simples fato de serem judeus, "menina dos olhos de Deus". Assim, o Eterno os chama no livro de Zacarias 2.8.

Termino com 10 responsabilidades, pois o número de é sugestivo; ele nos lembra o decálogo precioso dado por Deus ao grande profeta Moisés, que por sinal também era judeu".



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

MORDOMIA DO PENSAMENTO



A Ciência tem investido recursos imensos a fim de desvendar os segredos da mente humana, mas muito pouco se sabe, na realidade, sobre como funciona o nosso cérebro. Coisa maravilhosa é o pensamento humano. Não há limite algum para o número de palavras, imagens, sons, símbolos, sensações que a nossa mente pode armazenar. Não há como calcular o número de combinações possíveis entre esses simbolos, nem a velocidade com que a mente humana é capaz de combiná-los. O gosto de uma comida, o cheiro de uma flor, a foto de uma criança sorrindo, uma folha que cai, um fio de cabelo, um grito perdido no meio da multidão, algo bem simples que ocorra em fração de segundo, pode puxar de memória dados dos locais mais distantes, de cidades ou países longíquos, fatos perdidos em tempos remotos e, o que é mais incrível, nossa mente associa tudo isso com outros fatos, imagens, idéias, pessoas e, mais incrível ainda, pode acrescentar a todos esses símbolos cognitivos um número incalculável de fantasias que só existirão em nosso pensamento. É o que chamam memória: símbolos, sensações, idéias que foram sendo gravadas cumulativamente em nossa mente. Mas, quando começamos a pensar naquilo que a mente humana é capaz de fazer , criando novos conceitos, formas, imagens, então a nossa admiração cresce sem medida.

· O PENSAMENTO HUMANO ABRANGE QUATRO FASES DISTINTAS

1 - A MEMÓRIA - É aquilo que acumulado nos registros de cérebro, através dos sentidos
físicos.

2 - A ANÁLISE - É a avaliação dos dados da memória, a REFLEXÃO.

3 - A IMAGINAÇÃO, OU FANTASIA -
É o que só existe internamente, sem relação formal com a realidade externa, relacionada com as emoções, com os desejos inarticulados e sonhos.

4 - A ELABORAÇÃO DO PENSAMENTO
É a associação entre os dados guardados na memória e a imaginação, em ordem, para ser aplicado à realidade externa, à vida.


A mordomia cristã do pensamento abrange o reconhecimento do senhorio de Cristo sobre a totalidade da mente em todas as suas fases.


· PODEMOS VIVENCIAR A MORDOMIA DO PENSAMENTO DA SEGUINTE FORMA:


1) ATRAVÉS DE UMA MENTE SANTIFICADA

O Salmista diz “Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti” (Sl 119.11). Esconder aqui, é guardar, da valor no íntimo, deixar que a palavra penetre profundamente na alma, no subconsciente, devido ao amor devotado ao seu Autor. Nossa mente é abastecida pelos significados de tudo o que vemos, ouvimos, sentimos e fazemos. Ouvir, ler, meditar, decorar, interpretar profeticamente na maneira de viver, são os meios através dos quais a Palavra de Deus penetra em nosso coração e limpa, purifica, santifica a nossa memória. Dá-nos o discernimento espiritual da verdade. Ajuda-nos a conduzir a nossa imaginação, nossos sonhos, na direção da santidade do autor da palavra. “Como purificará o mancebo o seu caminho?”, pergunta o salmista, para responder em seguida: “Observando-o segundo a tua Palavra”.
Pessoas que se queixam de não poderem controlar pensamentos de impureza, ira, cobiça, inveja, pode ver, são pessoas que não procuram guardar a Palavra de Deus nos seus corações.
A santidade da vida é o resultado da santidade da mente, que se adquire pelo conhecimento e prática da palavra de Deus. Não há uma fórmula mágica, instantânea. É um processo longo, não raro penoso, pois fere nossa estrutura mental pecaminosa, mas é o único válido, o único, quanto mais saturada da Palavra de Deus estiver a nossa mente, mais santa poderá ser a nossa vida.


2) ATRAVÉS DE UM PENSAMENTO DOMINADO PELO AMOR

O amor de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado quando da nossa conversão a Cristo, é o referencial absoluto para que a nossa mente tenha pensamentos de Deus. “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, puro, amável, de boa fama... se há alguma virtude ou louvor, nisso pensai”, diz o apóstolo Paulo em Filp. 4.8. Vamos ler essa esta mesma verdade do lado avesso: “Tudo o que é mentira, tudo o que é desonesto, tudo o que é injusto, impuro, odiável, de má fama., se traz pecado ou condenação, NISSO NÃO DEVEIS PENSAR”.
Como? O que faz a diferença? É possível controlar os pensamentos? A resposta é o amor. O amor a Deus, e ao próximo, no mesmo nível do amor a si mesmo. A medida que o nosso pensamento for dominado pelo amor a Deus e ao nosso próximo, a nossa vida será uma vida daquela paz que excede todo o entendimento. Isso significa que está além da nossa compreensão a natureza e a profundidade da paz que resulta de um pensamento dominado pelo amor.



3) ATRAVÉS DE UM PENSAMENTO DOMINADO PELA FÉ.

A mordomia do pensamento nos leva a ultrapassar a barreira do conhecimento através da fé. O homem natural só acredita naquilo que os seus sentidos, físicos podem captar: “Se eu não vir o sinal dos cravos na suas mãos, e não meter o dedo no lugar dos cravos... de maneira nenhuma crerei” (Jo 20.25). Ele precisa ver alguma imagem, ou uma figura, um objeto material, um copo d’água, azeite escorrendo, precisa tocar os dedos, para poder crer. Essa é a origem da idolatria, e por isso é tão condenada nas escrituras. A fé vê o invisível e espera pelo impossível. Dessa maneira, a fé abre a porta do infinito à nossa mente. A fé é um componente que amplia ao infinito o alcance da mente humana. Quanto à memória: “...o ajudador vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito” (Jo 14.26) e esse pleno conhecimento dos ensinos de JESUS É O SEGREDO DA PAZ. Quanto a avaliação da memória: “... o que é espiritual discerne tudo...” (I Co 2.15) e esse é o segredo da verdadeira sabedoria. Quanto à imaginação: “as coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos não ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (I Co 2.9) e esse é o segredo do conhecimento das profundezas de Deus. Em relação a elaboração do pensamento: Filipenses 4.8. O verbo usado por Paulo (27 vezes só em Filipenses), traduzido por “PENSAI”, é LOGIZOMAI, que significa ponderar, calcular, avaliar. Toda a elaboração mental do mordomo cristão deve passar pelo crivo de Filipenses 4.8. Isso é mordomia do pensamento.