quinta-feira, 24 de março de 2011

PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA – Lição -13

Em Atos 19.21,22 e 20.1-3 pode-se ver que Paulo deixou Éfeso e viajou para Corinto. Ele enviou irmãos de confiança adiante dele, a fim de persuadir as igrejas da Macedônia e de Acaia para coletarem uma oferta "para os pobres dentre os santos" de Jerusalém (Rm 15.26). Ele planejara ir a Jerusalém com a oferta, e depois, a Roma (At 19.21). Sentia que seu ministério no Oriente estava por terminar, e pensou em ir à Espanha (Rm 15.24). Passando através das áreas mencionadas, ele coletou as ofertas e estava se deslocando em Corinto por três meses antes de partir para Jerusalém. Talvez a delonga tivesse por fim solidificar sua permanência na igreja coríntia, em sucessão à época de conflito refletida na correspondência dirigida aos coríntios. Em Romanos, Paulo demonstra o seu grande desejo de visitar Roma e conseguir algum fruto de seu ministério entre os gentios, naquela cidade, como o teve em outros países gentios (1.13). Mas a visita a Roma seria apenas uma familiarização, porque ele queria prosseguir para a Espanha, a fim de ministrar lá. Portanto, Paulo escreveu que planejara ir a Jerusalém, com a "oferta de paz", e depois a Espanha, via Roma. Ele também achava que a igreja em Roma, em virtude do seu tamanho e fé, podia ajudá-lo na sua ida à Espanha (Rm 15.24). Ele queria que os irmãos participassem de seu ministério apostólico no Ocidente,em grande parte, como Antioquia havia sido para o ministério do Oriente.

A IGREJA DE ROMA

A capital do Império Romano justificava sua prerrogativa de ser a cidade principal, maior que Atenas, Alexandria e Antioquia. Embora situada na ocidental do mundo romano, ela mantinha ligações íntimas com as áreas mais remotas de seu domínio. Roma era a figura dominante em todas as questões imperiais: políticas, sociais, militares, comerciais e religiosas. Embora os primórdios da cidade estejam obscurecidos em mito e mistério, o calendário romano data de 753 a. C. A cidade estava situada a dezenove quilômetros da costa, o que a protegia de ataque marítimo. Seus muros rodeavam sete montes, entre dois dos quais (o Capitolino e Palatino) estava localizado o Forum, a sede administrativa do Império, Roma era a capital de um território que incluía todas as regiões fronteiriças do mediterrâneo, os países antigos do Oriente próximo e do Oriente Médio, a Bretanha e as partes do Nordeste da África. Roma foi construída através de conquistas e sustentada pelo gênio de sua força militar, competência administrativa e rapidez de comunicações. Para esta rapidez, muitas estradas excelentes foram construídas até as partes mais remotas do império, todas levando até Roma. Por causa de suas conquistas e empreendimentos comerciais, Roma era uma cidade de imensa riqueza. Pessoas de todas as partes do Império vinham a Roma para participar da vida extravagante na capital. Durante o primeiro século da era cristã, acima de 1.500.000 pessoas habitavam em Roma, das quais 800.000 eram escravos. A riqueza e a cultura romanas exigiam uma multidão de escravos domésticos. As pessoas que vinham à Roma, fossem livres ou escravas, traziam com elas sua base cultural e religião próprios. Grande parte dessa cultura e religião foi assimilada na cultura romana, mas grande parte também permaneceu separada e distinta. Embora o latim fosse a língua oficial, a língua comumente falada em Roma e no Império era o grego, a língua universal do comércio e das nações, a língua franca da época. Só pelo terceiro e quarto séculos é que o latim substituiu o grego como a língua comum do Império. Roma Administrava suas possessões, na maior parte, com igualdade e justiça. Seus exércitos mantinham as estradas relativamente livres de salteadores e rapidamente suprimiam qualquer rebelião incipiente. O primeiro século da era cristã foi a época da Pax Romana. Foi devido ao governo romano que o cristianismo foi capaz de se propagar livremente através do Império, nas primeiras décadas importantes da existência da igreja. Roma era o centro desse império, e Paulo escreveu à igreja o mais profundo de importância teológica e ética que se encontra em toda literatura, a Carta aos Romanos.

PAULO EM ROMA

Os capítulos finais de Atos contêm alguns dos mais comoventes escritos de toda Bíblia. O fato marcante é que, desde o momento em que Paulo é agarrado pela multidão revoltosa em Atos 21.30, ele nunca mais consegue viver em liberdade. Ele passa o restante do livro como um prisioneiro, aparentemente abandonado diante dos caprichos da justiça romana. Mas o modo como Lucas narra a história dá uma impressão totalmente distinta. Paulo não está subjugado e desamparado. O plano de Deus está se desenvolvendo. Paulo tem muitas oportunidades para testemunhar a uma enorme multidão em Jerusalém, ao Sinédrio judaico, a dois governadores romanos, ao Rei Herodes e sua esposa, a uma tripulação de passageiros de aproximadamente 300 pessoas num navio, ao governador de Malta e, através dele, a muitos outros habitantes da ilha, aos líderes de uma grande comunidade judaica em Roma, e, finalmente, a todos os que o procuram e ouvem na capital imperial. Paulo pode ter sido um prisioneiro, mas, como ele mais adiante expressa a Timóteo, "a palavra de Deus não está algemada" (2 Timóteo 2.9).

Em Roma Paulo foi entregue ao comandante da guarda pretoriana de Nero. Mas foi-lhe permitido morar à parte, acorrentado pelo pulso a um soldado que o guardava. Foi-lhe permitido alugar um apartamento, nele residindo nos dois anos que passou em Roma. Lucas e Aristarco também ficaram em Roma para ajudá-lo durante esse período (Col 4.10, 14;Fil 24). Felizmente o apartemento era grande bastante para considerável número de pessoas reunir-se, como se vê (At 28.23-25). Depois de três dias Paulo convocou os líderes judeus em Roma para virem ao seu apartamento. Inscrições romanas antigas mostram que havia várias sinagogas judaicas em Roma por esse tempo. Paulo contou-lhes então como veio a estar em Roma como prisioneiro. Enfatizou ele sua inocência e explicou por que apelou para Cesar, sendo cuidadoso em não mencionar nenhuma censura à nação judaica como um todo. O propósito de Paulo, entretanto, era fazer mais do que explicar por que estava ali. Ele queria testificar do fato de que era pela esperança de Israel que estava preso por uma cadeia. Os líderes judeus responderam que haviam recebido carta alguma da Judéia, nem tinha alguém trazido alguma notícia do julgamento de Paulo ou mesmo falado qualquer coisa má a seu respeito. A seguir expressaram o desejo de ouvir Paulo falar-lhes acerca de suas idéias. Entretanto, lês não se mostraram corteses para com os cristãos, pois chamaram o Cristianismo de seita que, em toda parte, era impugnada. A epístola de Paulo aos Romanos mostra que a igreja de Roma já estava estabelecida pelo A. D. 57, provavelmente, bem antes disso. Evidentemente estes líderes judeus tinham ouvido as críticas mas não se haviam dado ao trabalho de investigar. Os judeus, entre si, combinaram uma data e compareceram em elevado número a casa de Paulo. A estes deu ele explicação acerca do que tinha em mente, apresentando solene testemunho acerca do reino de Deus. Como sempre fazia nas sinagogas, usou os livros de Moisés e dos profetas para ensinar o evangelho e procurar persuadi-los de que Jesus é verdadeiramente o Messias. Continuou ele com esse ensino e essa pregação desde a manhã até a noite. Alguns se deixaram persuadir. Isto é, creram e aceitaram a mensagem e a exortação de Paulo. Outros não creram. Por estarem em desacordo, retiraram-se, mas não antes de Paulo dizer-lhes uma palavra final. Ele citou-lhes que o Espírito Santo, em Isaías 6.9, 10, disse aos seus ancestrais. Então acrescentou ele que a salvação de Deus estava, também, sendo enviada aos gentios. Essa não foi a última oportunidade de Paulo. Por dois anos inteiros teve condições de pregar e ensinar corajosa e livremente, recebendo todos os que vinham a sua casa. Era essa uma resposta a seus pedidos de oração enviados às igrejas por ele fundadas (Ef 6.19,20; Col 4.3,4). Até mesmo alguns da casa de Cesar se converteram (Fil 4.22). Isso, provavelmente aconteceu através do testemunho dado pelos soldados à guarda pretoriana ("palácio")(Fil 1.13).


 

Um comentário:

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