Mais uma vez tenho minhas perspectivas frustradas com relação aos eventos realizados pela nossa Convenção. Assim, como em Maceió o local é descentralizado e de difícil acesso para as pessoas que dependem de transporte coletivo, falta de placas indicatórias para se chegar ao local, a logística dentro do espaço do evento é precária, assim que chegavam, alguns ministros ficavam rodando dentro de uma área enorme (Pavilhão de exposições do Centro de Convenções no Park da Cidade, uma área maior do que o Central Park nos Estados Unidos), para encontrar o local onde estavam entregando o material dos inscritos (pasta, crachá, etc). Por outro lado, na faltou propaganda política a qual era abundante e de grande porte, o que deve ter custado grandes somas em dinheiro para os círculos evangélicos dos candidatos envolvidos na disputa pelo comando da Convenção Geral de Ministros das Assembléias de Deus no Brasil. Além dos grandes outdoors, havia uma irritante panfletagem nas entradas principais, faixas, e também grupos pertencentes aos dois candidatos aos berros e ainda utilizando termos jocosos em relação a chapa adversária. Existia também um espaço no qual um dos candidatos montou um palanque onde era realizado "gospelmício" através de um locutor que aos gritos apaixonados exaltava as virtudes do candidato em foco. Essa balburdia era realizada de forma contínua, não considerando sequer os momentos em que estavam acontecendo os momentos devocionais que antecediam as plenárias. O que me preocupa é a impressão que está deixando para as pessoas evangélicas que passam pelo local, pois, muita gente que imaginava ser um evento religioso, fica sem compreender o que significa toda essa movimentação que se assemehla a qualquer outro evento político. O que se percebe é que predomina uma preocupação extrema com os negócios dessa vida, isto é, o poder eclesiástico, econômico, e a dominação estão acima dos interesses do Reino de Deus. os envolvidos deixam transparecer estão focados apenas no obcecado objetivo de ganhar o pleito, não se importando se os métodos contrariam ou não a ética e testemunho cristão. Talvez de forma inconsciente muitos que se auto proclamam servos de Deus estejam agindo em conformidade com a diabólica doutrina de Nicolau Maquiavel, exposta na obra "O Príncipe", que se resume no seguinte princípio: "Os fins justificam os meios". Segundo essa ideologia, todo ato é justificado quando se alcança o objetivo desejado. A obsessão pelo poder já fez com que muitos homens de Deus se tornassem negligentes ou até mesmo apóstatas da doutrina de Deus, e por isso pagaram um preço muito e fizeram com que muita gente sofresse. Jesus nos ensinou no monte a tentação que é muito mais precioso sermos servos de Deus do que conquistadores das glórias deste mundo. Fico pensando sobre o que acontecerá daqui pra frente com as Assembléias de Deus no Brasil, se por acaso esse comportamento ambicioso e egoísta por parte de muitas de nossas lideranças venha perdurar por muitos anos. Ao ver essas pessoas agindo assim, eu não acho coisa mais distoante do que ouvir essas pessoas dizerem após terem vencido, que Deus fez a vontade Dele, se essas pessoas realmente dessem lugar para Deus estabelecer a vontade Dele, jamais se utilizariam de tantos subterfúgios e estratégias maquiavélicas. Creio que em meio a todo esse processo existem muitos homens de Deus estão angustiados e profundamente preocupados com os tristes acontecimentos que estão sendo protagonizados pelos principais protagonistas. Os convencionais estão assistindo a uma guerra, que durante algum tempo aconteceu no campo dos argumentos, os quais em alguns momentos eram sérios, bíblicos, técnicos, jurídicos, mas também desembocaram para a ironia, o deboche e o insulto. Infelizmente não ficou somente por ai, foi mais além, existindo alguns que ensaiaram uma guerra bélica insinuando que existiam pessoas armadas no campo de batalha, como não foram encontradas supostas armas, alguns resolveram tumultuar partindo para empurrões, e ameaças com socos e pontapés. Só posso pensar que essas pessoas não conhecessem a Palavra do Senhor, pois entre nós o povo de Deus as coisas não são resolvidas dessa forma, não é preciso exaltar os nossos ânimos para impor aquilo que entendemos ser a vontade de Deus, pois, Deus está no controle e agirá conforme a nossa fidelidade e confiança na justiça Dele, "pois, não é por força nem violência, mas pela minha vontade, diz o Senhor". Quem crer que é assim, não corre, não grita, não provoca, não empurra a porta. Que o Senhor derrame sobre a sua igreja o Espírito de temor e sabedoria.
Assino em baixo tudo o que vc disse, nobre colega!
ResponderExcluirE somando ao fato de o presidente da CGADB desobedecer a justiça, com relação ao Conselho Administrativo da CGADB, pois a justiça havia determinado que a eleição da diretoria da CPAD acontecesse após a eleição e o presidente da CGADB desobedeceu.
Pr. Arlindo.
Nobre Pr. Vicente, graça e paz!
ResponderExcluirTalvez o que esteja faltando para tais e voltar ao altar de Deus, atraves da oração e humildade, essas disputas servem para provocar uma certa desunião em nossa CGADB e nossa denominação, não vejo como produtiva a posição de tais.
Que Deus possa lhe abençoar em Cristo.
No calvario que nos une,
Pr. Marcos Serafim Silva
P.S Sera que o Espirito Santo tem frequentado essas reuniões?