Não acredito em experiências frenéticas que se caracterizam por manifestações desequilibradas, por meio de atos e gestos insignificantes, gritos estéricos que não expressam o caráter e a sabedoria de Deus. Situações que não proporcionam conhecimento e nem crescimento espiritual. Muita gente após tais experiências fica pior do que antes, digo, com relação a prática dos princípios cristãos e a produção do fruto do Espírito. Uma grande contradição nesse aspecto é quando uma igreja pelo fato ser pentecostal "se acha" e os seus líderes agem preconceituosamente contra cristãos de outros credos e ainda pregam um tipo de exclusivismo denominacional, se auto-proclamando como a melhor igreja. Como alguém já disse, esse é um "pentecostalismo sem piedade", é um pentecostalismo presunçoso sem dúvida.
EVIDÊNCIAS GENUÍNAS DO PODER PENTECOSTAL
Com certeza a principal evidência deve ser moral, não miraculosa, e reside no fruto do Espírito, não nos dons do Espírito. É do conhecimento de todos que os coríntios, que tinham sido batizados com Espírito Santo e ricamente dotados dos dons do Espírito, mesmo assim provaram ser cristãos "não espirituais", porque lhes faltava a qualidade moral do amor (I Co 3.1-4). Eles se vangloriavam de uma certa plenitude, o que fez Paulo escrever-lhes com um toque de sarcasmo: "já estais fartos" (cheios, 4.8)! Mas não era a plenitude do Espírito Santo. Se eles estivessem cheios do Espírito, obviamente teriam estado cheios de amor, o fruto do Espírito. O amor é o poderoso elo de união entre o fruto e os dons do Espírito. Isto não ocorre somente porque sem amor os dons são sem valor (I Co 13), mas também porque o amor requer os dons como equipamento necessário para poder servir outros. No único trecho em suas cartas onde o apóstolo Paulo descreve as conseqüências da plenitude do Espírito, elas são todas qualidades morais. Esta passagem é Efésios 5.18-21: "E vos não embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo, ao nosso Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. No texto grego este trecho tem dois verbos na forma imperativa ("não vos embriagueis com vinho", "enchei-vos do Espírito"), dos quais dependem quatro verbos que são particípios presentes (literalmente: "falando", "cantando e fazendo melodias", "agradecendo" e submetendo"). Em outras palavras, a ordem única de ser cheio do Espírito é seguida de quatro conseqüências descritivas da plenitude do Espírito Santo. A ordem de ser cheio é contrastada diretamente com a outra ordem de não se embriagar. A partir daí, algumas pessoas deduziram rapidamente que embriaguez e a plenitude do Espírito podem ser comparadas. Elas dizem que a plenitude do Espírito é um tipo de ebriedade espiritual; o apóstolo está contrapondo dois estados de embriaguez; física, através do vinho; e espiritual, pela plenitude do Espírito. Não é este o caso. É verdade que um bêbado está "sob a influência do álcool" e que, de maneira semelhante, pode-se dizer que um crente cheio do Espírito esteja sob o controle do Espírito. Também é verdade que no dia de Pentecoste, quando o Espírito concedeu aos 120 que falassem publicamente em outra línguas, alguns da multidão comentaram: "Estão embriagados" (At 2.13). Porém os que disseram isto evidentemente eram uma minoria; eles acharam que os discípulos estivessem bêbados porque não conseguiam entender nenhuma das línguas faladas; a maioria reagiu com surpresa, ao ouvir os galileus falarem de maneira inteligível idiomas nativos da Ásia e da África que a multidão podia entender. A interpretação errônea dada ao primeiro culto pentecostal da igreja partiu exatamente de pessoas religiosas, mas que desconheciam o poder de Deus. Tal fato continua acontecendo nos dias atuais, pois, são muitos os opositores do verdadeiro pentecostalismo, os quais as possuem muito conhecimento acadêmico, filosófico e até teológico, todavia, não sabem sobre o poder de Deus. Por lado, existe uma grande quantidade de cristãos sensitivos, que acham que para que um culto seja realmente pentecostal é necessário que aconteçam algumas performances recheadas de emoções, isto é, pessoas chorando, gemendo, gritando, pulando, marchando, outros profetizando (mesmo que seja mentira), outros falando em "mistério". Esse tipo de atitude tem sido um "prato cheio" para os inimigos da Fé pentecostal. Quando assisto na internet os vídeos chamado "RETETÉEE..", fico tentando entender o que se passa na cabeça dessas pessoas, pois, essas reuniões com danças (que se assemelham as religiões africanas), gritos estridentes, e tantas outras coisas assustadoras e antibíblicas, porém, eu acho que elas estão olhando para a manifestação do Espírito da mesma forma que aqueles homens que pensaram que os discípulos estavam embriagados.
a paz Pastor é uma honra estar como seguidor do seu blog ,não quero so ser seguidor e sim amigo tambem pois irmão em cristo ja somos rsrsr a paz pastor
ResponderExcluirA paz do Senhor irmão Roberto é uma alegria ter você como amigo. Que a benção do seja uma constante na tua vida.
ResponderExcluirmuito bom gostei muito desta mensagem pois tinha algumas duvidas a respeito de pentecoste fanatico meninices e outras coisas mais, mais o pr me escrareceu agora muito grato.DEUS O ABENÇOE MUITO MAIS.
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