quinta-feira, 16 de maio de 2013

LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO

Mesmo admitindo que as pessoas possam errar no tocante as escolhas que fazem na vida, temos que aceitar  que a separação, o rompimento da relação matrimonial nunca foi do agrado de Deus. Conforme as palavras do Senhor Jesus no Evangelho de Mateus, a poligamia que era praticada nos tempos do Antigo Testamento também não era algo que não agradava a Deus, pois, tal situação foi tolerada devido ao estágio de desenvolvimento da cultura judaica e também do grau de revelação manifesta até então, pois, no período da lei os homens ainda tinham conhecido a amplitude da revelação divina, a qual viria somente com a graça manifesta por meio de Jesus Cristo. Como diz o apóstolo Paulo na Epístola aos Gálatas: "vindo a plenitude dos tempos Deus enviou o seu filho Jesus Cristo...". É exatamente a amplificação da revelação na manifestação de Jesus, e o derramamento do Espírito Santo que promoveu uma compreensão mais profunda acerca de determinadas minuncias que envolve o querer de Deus para a boa existência dos seres humanos. Para uma mente dissociada da revelação do Espírito Santo é muito difícil acatar as profundas verdades das escrituras, é necessário estarmos em sintônia com a dimensão do Espírito, porque é nesse patamar que descobrimos a lógica e a importância de tudo que a bíblia ensina. A forma como Jesus fala sobre o assunto, podeo parece algo sem nenhuma aplicação para a sociedade hodierna, e de fato o é, pois o mundo está caminhando na "contra-mão" do reino de Deus. É por isso que se torna muito natural o fato do estado laico promover e tornar legal uma serie de procedimentos éticos que contrariam a ética do Reino, isso trata da verdadeira forma existêncial de um mundo que é inimigo de Deus. Aborto, casamento de homosexuais, divórcio, etc, são as melhores opções para todos aqueles que decidiram viver sem Deus. Foi pensando nisso que Paulo escreve aos Romano cap. 12 e diz: "Não vos conforméis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...", fica claro que essas posturas são contrárias aos padrões de santidade apresentados pelas escrituras sagradas, portanto, em hípotese alguma a igreja poderá compartilhar dessa filosofia mundana. Satanás tem uitlizado diversas estratégias para destruir a família afastando-a do plano de Deus. O divórcio tem sido uma opção para resolver os problemas de ajustamento entre a maioria dos casais na atualiodade, na verdade muitas pessoas já se casam com o pensamento no divórcio, não considerando a união conjugal como uma ordenança divina de caráter perpétuo "até que a morte os separe". A igreja não pode abrir as portas para essa prática, não podemos nos tornar flexíveis abrindo mão dos paradgmas bíblicos para agradar a quem quer que seja, pois se assim agirmos estaremos nos conformando com o mundo. Para os espirituais não existe nenhuma dificuldade para se entender qual dever ser a posição cristã com relação ao divórcio, porque é só fazermos uma interpretação literal do ensino dado por Jesus no cap. 19 do Ev. de Mateus, é exatamente o que está ali e nada mais, ainda que muitos intérpretes venham a apresentar outras idéias sobre a questão, isso tudo é trabalho inútil de quem não quer se conformar com a verdade de Deus.

ASPECTOS HERMENEUTICOS DE MATEUS CAP. 19

Nos vers. 3-12 - A questão do divórcio, além do seu valor intinseco, revestia-se de especial importância para os fariseus que vieram provar a Jesus com um assunto que os dividia. Os seguidores de Hilel, permitiam ao homem servir-se de qualquer pretexto para o divórcio, e os de Shammai afirmavam que só poderia existir divórcio em caso de adultério. Jesus ao responder, superou à expectativa dos rabinos, como a das regras civís, pelas quais Moisés permitiu divórcio legalizado à pessoa que, moral e religiosamente, já estivesse separada do coônjuge. Ele raciocionou pelos princípios morais que Deus dotara o mundo ao criar o homem. A intenção de Deus não era só que as pessoas casadas ficassem juntas, mas também que houvesse plena união do corpo e alma em amor. Jesus não proibiu o segundo casamento da parte inocente, no caso de adultério (v.9). A anulação dos laços matrimonias. Sob o domínio das leis mosaicas, o marido poderia divorcia-se de sua mulher no caso de encontrar nela algum defeito. Neste caso, a mulher divorciada podia contrair novo casamento. Se o segundo marido a divorciasse, o primeiro não devia possuí-la de novo como esposa. O processo de divórcio era muito simples. O marido entregava-lhe um escrito de repúdio e despedia-a de casa, Dt 24.1-4; comp. Is 1.1; Jr 3.8. Nosso Senhor explicou que esta faculdade era devida à dureza de seus corações. Acresecentou que a lei justa e original do casamento era a lei natural, isto é, que o homem que se liga à sua mulher, forma um só corpo com ela, e que os dois são uma só carne, sendo indissplúvel esta união, salvo em caso de adultério. Se o homem abandona a sua mulher e casa com outra, a não ser pelo motivo legal, comete adultério, e aquele que casar com a mulher divórciada ilegalmente, também comete o mesmo pecado. Mt 5.31,32; 19.3-9; Mc 10.2-12; Lc 16.18; comp. I Co 7.10-17.

Vejamos os vers. 10-12 do cap. 19 de Mateus. O ensinamento de  Jesus era difícil mesmo para os doze, cuja atitude baseava-se no fato de que se as condições eram tão severas, o caminho mais certo seria não casar. Nota-se que Jesus dignificou o casamento muito acima do nível então aceito, declarando ser o princípio e plano divino, de que o casamento seja indissolúvel. Os judeus, assim como os demais orientais daquela época, tinham um conceito errôneo a respeito das  mulheres, quase compradas e até consideradas como propriedade do esposo. Jesus ressalta o valor da mulher, iniciando uma humanização que se desenvolve até hoje. Apesar da grande importãncia que Jesus atribuíu ao casamento, ele não reprovou o celibato quando tal condição se apresenta como uma opção melhor para se servir a Deus. Porem, tal atitude tem ser totalmente voluntária. Está prática depende do dom de Deus que capacita a pessoa para viver tal maneira (I Co 7.7). O Celibato imposto por um dogma religioso não encontra apoio nas Escrituras. 

Um comentário:

  1. gostaria de saber se a cadeeso tambem mudou a regra de se divorciar e como esta escrito no estatuto ,obrigado

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