DEFINIÇÕES:
A palavra hermenêutica é uma transliteração do termo grego hermeneutike.
Hermeneutike é derivado do verbo hermeneuo que pode ser traduzido por explicar. Em Lucas 24:25-28 encontramos a palavra hermenia = explicou, como a raiz da palavra sendo hermenêutica. Sendo assim , hermenêutica é a ciência que nos ensina os princípios, as leis e métodos de interpretação.
A Hermenêutica como ciência ( princípio ) e a arte ( tarefa ) do sentido do texto.
- Como ciência a hermenêutica enuncia princípio, investiga as leis do pensamento e da linguagem e classifica seus fatos.
- Como arte, ensina como esses princípios devem ser aplicados e comprova a validade deles.
A finalidade da hermenêutica é revelar o sentido da verdade bíblica. Isto nos leva a pergunta o que é a verdade? No antigo testamento a verdade é “emeth” que significa ser firme. É a verdade como uma característica de Yavé, pois as palavras de Yavé atuam como regras de verdade. Este era o fundamento da sociedade hebraica.
No novo testamento a verdade é Aletheia tem significado de algo que não esta oculto, o que é revelado.
ALETHEIA e suas dimensões no N.T.
a) Ética – Rm. 1:18.
b) Validade e Constância – Ef. 4:21.
c) Fidelidade e Veracidade – Rm. 3:7.
d) Verdadeira Fé – 2 Co. 13:8.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA.
a) Foi escrita num idioma diferente do nosso e com suas particularidades além de sua antigüidade.
b) Suas expressões falaram sobre pessoas, lugares, idéias, e conceitos que culturalmente nós não temos.
c) Não devemos permitir que nossos pressupostos influenciem na interpretação do texto.
REQUISITOS PARA O INTERPRETE
a) Estar em harmonia com autor da bíblia.
b) Crer na inspiração plenária e na inerrância das escrituras. II Pe. 1:21.
c) Se entender como profeta, “aquele que fala por Deus ao homem, ou mais especificamente, aquele que traz as palavras de Deus ao homem. Ex. 7:1.; Deut. 18:18 ; Is 8:11.
d) Ter humildade. Sabendo que todo o conhecimento procede Deus e nos confirmado pelo Espirito Santo. Jo. 14:26; I Ts 2:13.; I João 5:912; I Co. 2:7-13.
A HERMENÊUTICA E A SUA RELAÇÃO COM A EXEGESE.
Enquanto a HERMENÊUTICA estuda e sistematiza os princípios e técnicas, com as quais, partindo de determinados pressupostos, se busca compreender o sentido original do texto bíblico; A EXEGESE, designa a prática destes princípios e técnicas; e aplicação, designando a busca da relevância do texto ao nosso contexto específico. A exegese pode ser definida como a verificação do sentido do texto bíblico dentro dos seus contextos históricos e literários. A exegese é a interpretação propriamente dita da bíblia, ao passo que hermenêutica consiste nos princípios pelos quais se verifica os sentidos.
b) Crer na inspiração plenária e na inerrância das escrituras. II Pe. 1:21.
c) Se entender como profeta, “aquele que fala por Deus ao homem, ou mais especificamente, aquele que traz as palavras de Deus ao homem. Ex. 7:1.; Deut. 18:18 ; Is 8:11.
d) Ter humildade. Sabendo que todo o conhecimento procede Deus e nos confirmado pelo Espirito Santo. Jo. 14:26; I Ts 2:13.; I João 5:912; I Co. 2:7-13.
A HERMENÊUTICA E A SUA RELAÇÃO COM A EXEGESE.
Enquanto a HERMENÊUTICA estuda e sistematiza os princípios e técnicas, com as quais, partindo de determinados pressupostos, se busca compreender o sentido original do texto bíblico; A EXEGESE, designa a prática destes princípios e técnicas; e aplicação, designando a busca da relevância do texto ao nosso contexto específico. A exegese pode ser definida como a verificação do sentido do texto bíblico dentro dos seus contextos históricos e literários. A exegese é a interpretação propriamente dita da bíblia, ao passo que hermenêutica consiste nos princípios pelos quais se verifica os sentidos.
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO
a) Histórico – cultural – Considera o ambiente cultural do autor, a fim de entender suas relações, referências e propósitos.
b) Contextual – Considera a relação de uma passagem com o corpo todo do escrito de um autor, para melhores resultados de uma compreensão proveniente de um conhecimento do pensamento geral.
c) Gramatical – (Lexico – sintática) – atenta para a compreensão das definições de palavras e suas relações umas com as outras a fim de compreender com maior exatidão o significado que o autor tencionava transmitir.
d) Histórica - é impossível entender um autor e interpretar corretamente suas palavras sem que ele seja visto à luz de suas circunstâncias históricas.
e) Teológica – estuda o nível de compreensão teológica na época da redação a fim de averiguar o significado texto para seus primitivos destinatários.
f) Criticismo ou crítica bíblica – surgiu com a pretensão de tornar científicos os estudos bíblicos, ou seja, faze-los compatíveis com o modelo científico e acadêmico da época. É utilizado pelo liberalismo teológico. Trata-se sem dúvida de uma hermenêutica racionalista. Ao invés da revelação governa a razão, a razão é que determina a revelação.
g) Alegórica – Segundo este método, as passagens das escrituras teriam quatro sentidos : um literal, e três sentidos espirituais: moral, alegórico e anagógico. O sentido literal seria registro do que aconteceu (o fato); o sentido moral conteria a exortação quanto a conduta (o que fazer) ; o sentido alegórico ensinaria uma doutrina a ser criada (o que crer) , e o sentido anagógico apontaria para uma promessa a ser cumprida (o que esperar). Este método fornece esplêndidas interpretações, todavia poderá desviar o interprete do verdadeiro sentido texto.
ESTUDANDO AS FIGURAS DE LINGUAGEM
Ocorre quando uma palavra ou expressão é usada em sentido diferente daquele que lhe é próprio. Baseiam-se em certas semelhanças ou em relações definidas.
A METÁFORA – é uma figura de linguagem em que um objeto é assemelhado a outro, afirmando ser o outro, o falando de si mesmo como se fosse o outro.
Ex: Salmo 18:2. – Lc. 13: 32
Existem dois tipos de metáforas na bíblia.
a) antropopatismo – atribui-se a Deus emoções, paixões e desejos humanos ( Gn. 6-6; Deut. 13:17; Ef. 4:30).
b) Antropomorfismo - Atribui-se a Deus membros corporais e atividades físicas ( Êx. 15:16; Sl. 34:16; Lam. 3:56; Zac. 14:4; Tg. 5:4).e parábolas.
ALEGORIAS E PARÁBOLAS – a alegoria se caracteriza pelo uso de alguma história ou fato que se admite. Sl. 80: 8-15; Jo. 10.1-18. Diferencia-se da parábola devido ao fato de que , a parábola é em si mesma a suposta história ou fato.
¨A parábolas usa palavras em sentido literal, e sua narrativa nunca ultrapassa os limites daquilo que poderia ter acontecido.
"A alegoria usa palavras no sentido metafórico, e sua narrativa, ainda que em si mesma seja possível, é manifestamente fictícia.
EUFEMISMO – Consiste numa linguagem light (branda), para evitar impacto (At. 7.60) “e quando disse isto, adormeceu”.
HIPÉRBOLE – de uso vasto, consiste no uso de um exagero retórico (Gn. 22:17; Deut. 1:28; II Crô. 28:4).
IRÔNIA – Contém censura ou ridículo camuflado de louvor ou elogio ( Jó. 12:2; I Reis 22:15; I Co. 4:6 ... I Co. 4:8; I Reis 18:27.
a) Histórico – cultural – Considera o ambiente cultural do autor, a fim de entender suas relações, referências e propósitos.
b) Contextual – Considera a relação de uma passagem com o corpo todo do escrito de um autor, para melhores resultados de uma compreensão proveniente de um conhecimento do pensamento geral.
c) Gramatical – (Lexico – sintática) – atenta para a compreensão das definições de palavras e suas relações umas com as outras a fim de compreender com maior exatidão o significado que o autor tencionava transmitir.
d) Histórica - é impossível entender um autor e interpretar corretamente suas palavras sem que ele seja visto à luz de suas circunstâncias históricas.
e) Teológica – estuda o nível de compreensão teológica na época da redação a fim de averiguar o significado texto para seus primitivos destinatários.
f) Criticismo ou crítica bíblica – surgiu com a pretensão de tornar científicos os estudos bíblicos, ou seja, faze-los compatíveis com o modelo científico e acadêmico da época. É utilizado pelo liberalismo teológico. Trata-se sem dúvida de uma hermenêutica racionalista. Ao invés da revelação governa a razão, a razão é que determina a revelação.
g) Alegórica – Segundo este método, as passagens das escrituras teriam quatro sentidos : um literal, e três sentidos espirituais: moral, alegórico e anagógico. O sentido literal seria registro do que aconteceu (o fato); o sentido moral conteria a exortação quanto a conduta (o que fazer) ; o sentido alegórico ensinaria uma doutrina a ser criada (o que crer) , e o sentido anagógico apontaria para uma promessa a ser cumprida (o que esperar). Este método fornece esplêndidas interpretações, todavia poderá desviar o interprete do verdadeiro sentido texto.
ESTUDANDO AS FIGURAS DE LINGUAGEM
Ocorre quando uma palavra ou expressão é usada em sentido diferente daquele que lhe é próprio. Baseiam-se em certas semelhanças ou em relações definidas.
A METÁFORA – é uma figura de linguagem em que um objeto é assemelhado a outro, afirmando ser o outro, o falando de si mesmo como se fosse o outro.
Ex: Salmo 18:2. – Lc. 13: 32
Existem dois tipos de metáforas na bíblia.
a) antropopatismo – atribui-se a Deus emoções, paixões e desejos humanos ( Gn. 6-6; Deut. 13:17; Ef. 4:30).
b) Antropomorfismo - Atribui-se a Deus membros corporais e atividades físicas ( Êx. 15:16; Sl. 34:16; Lam. 3:56; Zac. 14:4; Tg. 5:4).e parábolas.
ALEGORIAS E PARÁBOLAS – a alegoria se caracteriza pelo uso de alguma história ou fato que se admite. Sl. 80: 8-15; Jo. 10.1-18. Diferencia-se da parábola devido ao fato de que , a parábola é em si mesma a suposta história ou fato.
¨A parábolas usa palavras em sentido literal, e sua narrativa nunca ultrapassa os limites daquilo que poderia ter acontecido.
"A alegoria usa palavras no sentido metafórico, e sua narrativa, ainda que em si mesma seja possível, é manifestamente fictícia.
EUFEMISMO – Consiste numa linguagem light (branda), para evitar impacto (At. 7.60) “e quando disse isto, adormeceu”.
HIPÉRBOLE – de uso vasto, consiste no uso de um exagero retórico (Gn. 22:17; Deut. 1:28; II Crô. 28:4).
IRÔNIA – Contém censura ou ridículo camuflado de louvor ou elogio ( Jó. 12:2; I Reis 22:15; I Co. 4:6 ... I Co. 4:8; I Reis 18:27.
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